O furacão Sandy começou a
varrer a Costa Leste dos EUA matando
pelo menos 15 pessoas nos Estados Unidos e uma no Canadá.
A ilha de Manhattan ficou alagada, caótica e com um grande apagão, informaram os serviços de emergência e testemunhas.
No Estado de Nova York, Sandy
matou 7 pessoas, incluindo um homem de 30 anos atingido pela queda de
uma árvore no Queens, disse um porta-voz do governador Andrew Cuomo.
Em Nova Jersey, há três
mortos, dois deles atingidos por uma árvore, que caiu sobre um carro no
condado de Morris, segundo os serviços de emergência.
Duas pessoas morreram na
Pensilvânia, uma atingida por árvore e outra no desabamento de uma casa,
informaram as autoridades locais.
Prédios ficaram invisíveis, diz brasileira.
Em Maryland, uma mulher bateu com o carro em uma árvore e morreu.
Na Virgínia Ocidental, outra
mulher, de 48 anos, colidiu com um caminhão em meio a uma tempestade
provocada por Sandy, informou a polícia.
No Atlântico, na Costa da
Carolina do Norte, uma tripulante de um veleiro réplica do HMS Bounty
morreu no hospital após ser resgatada no mar e levada a um hospital. O
capitão do barco permanece desaparecido.
Na cidade canadense de
Toronto, mais ao norte, uma mulher morreu ao ser atingida por uma placa
de publicidade que se desprendeu com o forte vento.
Sandy tocou a terra na noite
desta segunda pela costa de Nova Jersey como tempestade extratropical,
com ventos de 130 km/h e deslocando-se a 37 km/h.
O olho do fenômeno atingiu as
proximidades de Atlantic City, de acordo com o boletim do Centro
Nacional de Furacões (CNF), com sede em Miami.
Em Nova York, ao menos 250
mil famílias ficaram sem energia elétrica na noite de segunda-feira na
região de Manhattan, informou o prefeito da cidade, Michael Bloomberg,
em entrevista coletiva.
Vários bairros do sul de
Manhattan ficaram sob as águas e sem eletricidade, disse Bloomberg, que
pediu à população para permanecer em casa e evitar sair de carro para
não prejudicar o deslocamento das equipes de emergência.
Segundo a CNN, o apagão no
sul de Manhattan foi provocado pela explosão em uma subestação que
entrou em curto devido à inundação do bairro.
Os rios East e Hudson transbordaram por conta da chuva torrencial que caiu na cidade e inundou túneis.
O setor de Battery Park, sul de Manhattan, foi coberto pelas águas.
As forças de segurança
fecharam o acesso ao Battery Park e toda a zona próxima a Wall Street
ficou deserta, exceto pela presença de carros da polícia, bombeiros e
ambulâncias.
Equipes das companhias
elétricas trabalhavam sem descansar para bombear água para fora das
galerias e restabelecer os serviços, mas milhares de residências
permaneciam sem energia. O apagão atingia diversas zonas, incluindo a
Universidade de Nova York e alguns hospitais.
No bairro de Chelsea, a fachada inteira de um prédio de três andares caiu, mas sem provocar vítimas.
Vários carros de bombeiros e da polícia fecharam o acesso à Oitava Avenida entre as ruas 14 e 15.
A grande tempestade deixou milhões de pessoas sem energia elétrica em suas casas na região leste dos Estados Unidos.
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Incêndio destrói 50 casas em Queens
As autoridades americanas
haviam advertido riscos sem precedentes e ordenaram a saída de centenas
de milhares de pessoas em cidades ao longo da faixa costeira da Nova
Inglaterra (nordeste) até a Carolina do Norte (sudeste).
O presidente Barack Obama
alertou os americanos sobre a ameaça representada por Sandy, ao citar
uma "tempestade grande e poderosa' que poderia ter consequências
desastrosas.
A passagem da tempestade interrompeu a campanha eleitoral americana a uma semana das equilibradas eleições de 6 de novembro.
Tanto Obama como o rival republicano, Mitt Romney, cancelaram eventos eleitorais.
Os dois candidatos têm
consciência da importância política de dedicar toda a atenção às
consequências da tragédia, pois lembram do que aconteceu com o furacão
Katrina em 2005.
A resposta ao Katrina, que
devastou Nova Orleans (Louisiana, centro-sul do país), foi encarada como
um fracasso das autoridades, lideradas pelo então presidente
republicano George W. Bush, o que marcou o restante de seu segundo
mandato.
As autoridades declararam
estado de emergência em Connecticut, Delaware, Maryland, Massachusetts,
Nova Jersey, Nova York, Carolina do Norte, Pensilvânia, Vermont,
Virginia e na capital americana.
O presidente Barack Obama aprovou o estado de emergência para liberar recursos federais aos estados afetados.
Em sua passagem pelo Caribe,
na semana passada, Sandy deixou 67 mortos, milhares de desabrigados e
muitos prejuízos. No Haiti, foram 51 mortos.

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