A Companhia de
Saneamento de Alagoas (Casal) vai operar, em 2013, os sistemas de
esgotamento sanitário dos municípios de Batalha, Santana do Ipanema e
Igreja Nova, que fazem parte da bacia hidrográfica do Rio
São Francisco. As obras foram executadas pela Companhia de
Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), com
investimentos do governo federal.
A Casal também deverá receber outros 12 sistemas de esgotamento sanitário, que ficam nos seguintes municípios: Belo
Monte, Jundiá, Campestre, Carneiros, Canapi, Jaramataia, Olho D´Água do
Casado, Cacimbinhas, Delmiro Gouveia, Piaçabuçu, São Brás e Traipu.
A medida vai contribuir com a
preservação do meio ambiente e com a saúde e a qualidade de vida da
população atendida. Estudos comprovam que, para cada 1 real investido em
saneamento básico, têm-se uma economia de 4 reais com assistência
médica. É que com o acesso a água potável, rede coletora de esgoto e
condições mínimas de higiene, inúmeras doenças podem ser evitadas,
dispensando o tratamento e todos os custos advindos dele.
De acordo com o assessor da Casal para contratos de programa,
engenheiro Custódio Davim, o Ministério da Integração Nacional, por
meio da Codevasf, está investindo cerca de R$ 2,5 bilhões para a
implantação de esgotamento sanitário em mais de 200 cidades ao longo do
baixo São Francisco e na bacia do Rio Parnaíba, contemplando quase todos
os estados do Nordeste e uma pequena parte de Minas Gerais, que compõem
o polígono das secas.
Atualmente, a Casal opera o esgotamento sanitário de Maceió, Piranhas, Maragogi e parte de Palmeira dos Índios. “A Casal é uma empresa
estadual de saneamento que atende aos interesses públicos, apresenta
eficiência e tem metas e objetivos bem definidos”, disse o assessor
Custódio Davim.
Com a rede coletora de esgoto
em operação, os moradores devem fazer a ligação predial de toda a água
proveniente de pias, ralos de banheiros e vasos sanitários. Dessa forma,
as fossas sépticas, utilizadas nas residências onde há rede coletora,
são dispensáveis, evitando contaminação do subsolo e cursos d’água
existentes no entorno da área saneada. Caso o morador se recuse a
transferir a ligação para a rede coletora de esgoto e continue usando as
fossas sépticas, ele fica sujeito à fiscalização dos órgãos de controle
ambiental.
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