A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) começou, em caráter emergencial, os serviços
para restabelecer o abastecimento de água de Coqueiro Seco, Santa Luzia
do Norte e Satuba. Em Coqueiro Seco e
Santa Luzia do Norte, a alternativa encontrada foi a perfuração de
poços, enquanto que em Satuba a solução emergencial é a construção de
uma adutora de transposição de água da fazenda Mundaú, situada a dois
quilômetros de distância da cidade, até a estação de tratamento.
De acordo com o engenheiro Jorge Briseno, assessor técnico
da Vice-Presidência de Gestão Operacional da Casal, que coordena o
grupo de trabalho incumbido de analisar, acompanhar e propor medidas de
enfrentamento da estiagem prolongada na região metropolitana da capital e
também no interior, os poços de Coqueiro Seco já começaram a ser
perfurados, com previsão de que comecem a produzir até o final de
janeiro.
Com relação a Santa Luzia do
Norte, os trabalhos de perfuração do poço devem começar na próxima
semana, quando também devem ser iniciados os serviços de implantação da
adutora de transposição de Satuba. A Casal já providenciou dois mil
metros de tubos, de 150 milímetros de diâmetro, sendo que os primeiros
500 metros começarão a ser implantados na próxima semana.
Segundo Jorge Briseno, que
coordenou pela quarta vez, a reunião do grupo
de trabalho que cuida das ações de enfrentamento da estiagem, a Casal
também está providenciando a implantação de uma captação no manancial da
fábrica Carmem, em Fernão Velho, para abastecer esse distrito e
reforçar o abastecimento da região do Tabuleiro, em Maceió. A subestação
elétrica já foi instalada, devendo os serviços complementares da
captação serem iniciados nos primeiros dias de janeiro. Outra ação
emergencial é a reativação de poços para reforçar o abastecimento do
complexo Benedito Bentes, em Maceió (AL). Em todas essas ações, que
beneficiam, inclusive, a parte alta da cidade de Maceió, a Casal está
investindo 1 milhão e 200 mil reais, com recursos próprios.
Sobre o rodízio de
abastecimento no Tabuleiro, em Maceió, e nas outras cidades mais
castigadas pela estiagem prolongada, Briseno afirmou que não há fato
novo que justifique alteração. “Estamos empenhados em realizar as obras
emergenciais, a fim de minimizar os efeitos da falta de chuva”, salientou.

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